sábado, 2 de março de 2013

Dia 61

O olhar fixo que via despertar em poemas de outros
até passar por mim, estava ela serena e calma
ao relaxar no som da voz tímida, de poeta.
Nua á toa ao léu de olhares alheios,
em tempo de amar-te e
querer-te.
E a cada suspiro uma palavra de ansiedade
que toma a frente de meu corpo,
como um carro a atropelar as canções
instrumentais que um dia te fizeram (e não fazem mais).
E sem poupar tais palavras,
deixar voar o vento que sopra ao norte,
ou sul da direção que leva o seu corpo de dama
ao meu de plebeu.


B!

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